Busque, transcender os condicionamentos tão ultrapassados aos tempos de consciência mais vivas e envolvidas pela vida pulsante no Universo.
Como se explica a expressão da vida em manifestação de tantas maneiras diferentes e complementares em busca da equanimidade da vida feliz?!
Ser amor – manter olhos, ouvidos sensíveis pela vida na dimensão do amor envolve demonstrações de amor de fraternidade, com algumas interrupções e tendências a fuga da dimensão do amor, pois faz parte a oscilação entre as dualidade do sistema em que estamos inseridos.
Estamos em evolução dinâmica e constante – ai oscilar em escolhas positivas ou negativas segundo o horizonte cultural de cada um é perfeitamente normal.
Na busca pela felicidade da cultura entorpecida fantasiosa que é retroalimentada pelo meio em que estamos expondo a vida, não pode se fazer perder de vista o nosso próprio foco e equilíbrio interno, pois a verdadeira felicidade não depende do externo por completo.
E sim, devemos buscar nos aceitar como somos – sem culpas, enxergar nos valores e limites aquietar nosso coração e retirar as culpas e acusações nossas e/ou dos outros, tudo é ilusão. Procuremos nos pacificar e nos firmar buscando nos alinhar com a dinâmica do Universo onde tudo é orgânico, passível de desalinhamento e isso é certo com a ordem do fluxo Universal.
Por isso estar bem, feliz num dia no outro triste, ter tudo correndo como desejamos hoje ou amanhã estar tudo diferente, desorganizado não significa que somos uma fraude. Na realidade somos frágeis dentro da humanidade, temos a falha, o engano faz parte da evolução – somos quem podemos ser, a cada momento, porém a intenção e a vontade de nos reciclar qualificando como um ser melhor do ponto de vista do amor.
Nós só enxergamos um pedaço do todo, tudo interfere em tudo a cada movimento, a cada escolha, a cada passo…
Até a borboleta que bate as asas lá no mediterrâneo , vai interferir, podendo até causar um terremoto.
A vida está ai para viver – ser feliz é encontrar um ponto de contato, com nosso eu interior e nos conectar com nosso silêncio interno para ouvir a nós mesmos. E sem apontamentos pré-moldados, limpar esse espaço dentro de nós é o simples observar do todo e sentir-se parte do todo sem ter que provar qualquer coisa a pessoa alguma.
Ter uma perspectiva diferente ao sistema de ilusão fragmentado, pode ser bom pra você – porem pode incomodar as pessoas e mesmo que você as trate com o devido respeito isso poderá soar uma ofensa.
Então neste instante poderá lhe trazer uma súbita condição de desalinho e isso é perfeitamente normal – esta tudo bem , está tudo certo. Encare a vida com mais simplicidade e gere leveza a teu ser, reconhecer a sí mesmo como é de fato sem ser seu juiz punindo se. Tente experimentar cada situação como aprendizado, tudo é bem relativo, vamos nos conectar com o que se assenta no nosso coração.
A falta de consciência de algumas pessoas que estão temporariamente na nossa frente e do nosso lado, pode ter como objetivo nos testar quanto somos desperto, para saber quem somos e a que viemos, nada tem haver com a causa da felicidade ou da tristeza e sim com a nossa capacidade de sobrepairar o todo no dado instante.
É simplesmente viver na balança cósmica da dualidade. Mentiras, verdade, tristezas, alegrias, certo, errado, claro, escuro – está tudo como tem que ser, justamente por esta harmonia estar fora do controle humano…
Ufa, que alívio ter esse tipo de clareza dentro do meu ser neste momento de reflexão de estado expansivo de consciência – desejo que este discernimento esteja presente a todo instante que se fizer necessário, na minha, na sua, na nossa vida querido(a) amigo (a) evolutivo (a).
Tranquilize – se para ser quem queremos ser – não tem ninguém julgando , tudo é energia e consciência, e a forma somos nós mesmos quem damos segundo o padrão da nossa frequência vibratória, e não pelos deslizes esporádicos, pois o dia tem 24 horas e nosso padrão é que faz a sinergia.
Relaxe e não seja relaxado e tudo se acerta.
Esteja certo que tudo passa e a vida é passageira – por tanto como passageiro dela só levamos o que vibramos.
Ao nos distanciar de rótulos, buscando observar mais, acreditar na vida e nos manter ligados sem fronteira e sem apego a uma coisa ou outra tudo ficará mais perceptível e enxergar a nós mesmos o mistério em nós seres humanos.
Aquietar a nossa mente é simplesmente descansar e isso será uma escolha tranquila e equilibrada sem tanta necessidade de constantes ocupações e distrações. Sem relacionamentos superficiais onde só perguntamos como outro se sente por mera formalidade.
Sem debates e discussões entre ser mestre ou professor ter razão ou ser o próprio oráculo da verdade.
Que eu possa ser mestre como os pássaros – mestres do tempo presente, me mantendo no presente, já que é presente em equilíbrio ter a leveza no canto em melodias de felicidade e gratidão – sem me autodestruir por impulso com palavras e pensamentos ansiosos pelo futuro ou melancólicos pelo passado. Mas, sim vivendo no presente e aprender com seres sabeis racionais e humildemente caminhar lado a lado com todos sem tantas reservas, simplesmente sendo.
Sem necessidade de discursos ou títulos – simplesmente transcendendo, títulos e se projetando no genuíno sentimento de amor desprovido da arrogância de que sabemos tudo e sim cientes de que todos os caminhos levam ao amor. Dentro da simplicidade da vida que se expressa em tudo.
Mantendo o espírito de compartilhamento do pouco de você em mim, deles em nós e de que somos todos um sem pretensão de ensinar e sim nos inspirar dentro desta reflexão.
Gratidão pelo tempo de compartilhamento.
Por Anávlis Térrci
Farmacêutica Bioquímica, especializada em Homeopatia e Antroposofia. Microseometista Irídeo e Terapeuta Flor de Íris.